São Paulo, quarta-feira, 15 de março de 2006

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CPI tenta quebrar sigilo de empresa de amigo de Lula

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os governistas ganharam fôlego com o adiamento da sessão da CPI dos Bingos marcada para ontem. Eles temiam que fosse votada a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico da empresa Red Star, da qual Paulo Okamotto é sócio. O assunto deve ser apreciado hoje.
Okamotto é um dos principais alvos da oposição. Presidente do Sebrae, ele é amigo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Okamotto foi o responsável por pagar dívida de R$ 29,4 mil que Lula tinha com o PT. Ele afirmou ter atuado como procurador do presidente.
A CPI quebrou os sigilos pessoais de Okamotto, mas uma liminar do Supremo Tribunal Federal impediu o acesso aos dados. A oposição aposta agora na quebra dos sigilos da Red Star. O objetivo é descobrir se Okamotto arrecadava recursos para campanhas petistas.
O requerimento foi apresentado pelo senador José Jorge (PFL-PE). Na justificativa, ele incluiu uma declaração de Okamotto em que ele admite ter sido tesoureiro da campanha de Lula em 1989 e ter participado da coordenação da campanha de 2002.
Além da quebra dos sigilos da Red Star, a CPI dos Bingos poderá aprovar hoje uma nova convocação de Okamotto.


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