São Paulo, sábado, 15 de março de 2008

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Governo tenta atender a todos, diz secretário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Políticas Públicas de Emprego, Ezequiel Nascimento, diz que o Ministério do Trabalho busca atender às demandas de todas as prefeituras e Estados ao fazer convênios.
Segundo ele, há uma grande pressão por parte de prefeitos, governadores e parlamentares, além de entidades sindicais e empresariais, para que as propostas de convênios sejam atendidas.
"Trabalhamos com demanda. A proposta que chega aqui, se for viável e depois de passar por ajustes, é aceita e, se houver recursos disponíveis, fechamos os convênios", declarou o secretário.
"Às vezes aparece aqui o prefeito, o governador, o sindicalista, o deputado, o senador, o empresário, todos dizendo que, se o convênio não sair, a fábrica que vai ser inaugurada não terá gente preparada e o município vai quebrar", diz Nascimento. Segundo ele, as pressões vêm de todos os partidos.
Evitando comentar diretamente os convênios relacionados ao PDT assinados no ano passado, ele respondeu: "O importante não é ter sido assinado agora. A pergunta é por que isso não foi feito antes já que estamos falando de cidades grandes, como Campinas e Vila Velha".
Nascimento explica que os critérios para definição dos valores a serem repassados às prefeituras e Estados levam em conta metas de inserção de trabalhadores. De acordo com a Secretaria de Políticas Públicas de Empregos, muitos dos convênios relacionados ao programa Juventude Cidadã foram fechados em 2007 porque se trata de um projeto novo.
O programa, afirma ele, teve início em 2005, mas somente a partir de 2006 as contratações com prefeituras e Estados começaram a ser feitas. No caso do ProJovem, Nascimento afirma que o convênio começa a ser negociado na Secretaria Nacional da Juventude, órgão vinculado à Presidência.


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