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Governo tenta atender a todos, diz secretário
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário de Políticas
Públicas de Emprego, Ezequiel Nascimento, diz que o
Ministério do Trabalho busca atender às demandas de
todas as prefeituras e Estados ao fazer convênios.
Segundo ele, há uma grande pressão por parte de prefeitos, governadores e parlamentares, além de entidades
sindicais e empresariais, para que as propostas de convênios sejam atendidas.
"Trabalhamos com demanda. A proposta que chega aqui, se for viável e depois
de passar por ajustes, é aceita
e, se houver recursos disponíveis, fechamos os convênios", declarou o secretário.
"Às vezes aparece aqui o
prefeito, o governador, o sindicalista, o deputado, o senador, o empresário, todos dizendo que, se o convênio não
sair, a fábrica que vai ser
inaugurada não terá gente
preparada e o município vai
quebrar", diz Nascimento.
Segundo ele, as pressões vêm
de todos os partidos.
Evitando comentar diretamente os convênios relacionados ao PDT assinados no
ano passado, ele respondeu:
"O importante não é ter sido
assinado agora. A pergunta é
por que isso não foi feito antes já que estamos falando de
cidades grandes, como Campinas e Vila Velha".
Nascimento explica que os
critérios para definição dos
valores a serem repassados
às prefeituras e Estados levam em conta metas de inserção de trabalhadores. De
acordo com a Secretaria de
Políticas Públicas de Empregos, muitos dos convênios
relacionados ao programa
Juventude Cidadã foram fechados em 2007 porque se
trata de um projeto novo.
O programa, afirma ele, teve início em 2005, mas somente a partir de 2006 as
contratações com prefeituras e Estados começaram a
ser feitas. No caso do ProJovem, Nascimento afirma que
o convênio começa a ser negociado na Secretaria Nacional da Juventude, órgão vinculado à Presidência.
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