São Paulo, segunda-feira, 15 de março de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

"Na frente?"

observer.guardian.co.uk
No "Observer", ontem, "Quem precisa de carisma quando você tem um amigo como Lula?"

A Confederação Nacional da Indústria e o Ibope concluíram uma pesquisa na última quarta. "Previam divulgá-la esta semana", postou a "Veja" no dia, "mas agora a expectativa é que isso só ocorra na semana que vem". Sai na próxima quarta _e a nova edição da revista adianta que "mostra empate técnico, mas com Dilma Rousseff um ponto à frente".
No exterior, o Datafolha e uma declaração de Lula à AP, dizendo que Dilma vai "nocautear o machismo", estimularam textos do venezuelano "El Universal" ao "Times of India", dizendo que "o feminismo é sucesso na terra do machismo". E o britânico "The Observer" publicou perfil ressaltando que ela "é favorita para ser o próximo presidente do Brasil".




EM ISRAEL
Com dois enviados, a BBC Brasil relata cada passo de Lula e comitiva em Israel. Destaca que a visita se dá "em meio a nova crise", agora entre israelenses e americanos. Também que o "Brasil pode ter papel no processo de paz, dizem líderes palestinos e de Israel". E que o "Irã pode contribuir para solução pacífica na questão palestina, diz Marco Aurélio Garcia", assessor de Lula. Nas agências, a AFP ressaltou que Lula "busca trazer uma perspectiva nova para o processo de paz", enquanto a Efe focou a "vertente econômica" da viagem.

COMÉRCIO, SIM
O israelense "Haaretz" publicou no domingo que o Instituto de Exportação de Israel, "para coincidir com a visita de Lula", assinou um acordo para estabelecer uma empresa representante dos exportadores israelenses no país. Israel lançou dias atrás um programa para "entrar em mercados emergentes como Brasil, Índia e China".

SIONISMO, NÃO
Sites noticiosos como Ynet News e Jerusalem Dispatch informaram à noite a chegada de Lula, que "vai se reunir com o primeiro-ministro e Peres", o presidente. No Israel National News, porém, "Lula se recusou a depositar coroa de flores no túmulo de Thedor Herzl", fundador do sionismo, o que o site tratou como um "insulto".



OUTRO LADO
A Agência de Notícias Brasil Árabe, Anba, que realizou a entrevista com Lula ao lado do "Haaretz", despachou dois relatos, "Mundo precisa de diálogo sincero, diz Lula" e "Presidente leva empresários para garimpar negócios". No final, à pergunta sobre o que fará ao deixar o governo, Lula respondeu: "Eu certamente tenho muita coisa para fazer dentro do Brasil e fora do Brasil".
A entrevista ecoou em Teerã, sob títulos como "Brasil defende papel do Irã no Oriente Médio".



GUERRA COMERCIAL MUNDIAL?
O ataque do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao aos EUA, sábado, levou Alan Beattie, da coluna Global Insight, do "Financial Times", a escrever para hoje que "Brigas não são guerra comercial aberta".
Diz que "a batida de guerra comercial global está alta, na atmosfera febril da comunidade comercial mundial", com "observadores ansiosos para achar o equivalente ao assassinato do arquiduque Ferdinand, que acenderia a conflagração". Mas rebate avisando que "todos precisam respirar fundo e se acalmar", questionando o "alarmismo" com o litígio sino-americano, sobre o yuan, ou a retaliação do Brasil aos EUA, que foi "autorizada pela Organização Mundial do Comércio".



SEM GOOGLE
wsj.com
No vídeo do "WSJ", Google e a China

Na manchete do site do "Wall Street Journal", ontem ao longo do dia, "Google deve fechar pesquisa na China" em poucas semanas. A notícia veio um dia depois de o ministro da tecnologia da informação, Li Yizhong, questionar a empresa americana, que havia ameaçado parar de restringir as buscas no país, em desafio às ordens de censura de Pequim. Segundo o "WSJ", se o Google deixar a China, a decisão "removeria o último grande ator estrangeiro do mercado de internet que mais cresce no mundo".



ON-LINE NA BABILÔNIA
O correspondente de tecnologia da BBC subiu o morro da Babilônia, no Rio, para ver como é o acesso à internet nas "favelas do Brasil". Diz que o morro não é mais tão perigoso, agora que conta com polícia pacificadora, e que "alguns usam web de forma bem sofisticada". Mas poucos têm computador e a maioria "entra on-line em 'internet cafes', conhecidos como lan houses".


Leia as colunas anteriores
@ - Nelson de Sá


Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


Texto Anterior: Mensalão do PT é citado em dicionário da FGV
Próximo Texto: Oposição de PV a Dilma é "equívoco", diz Juca
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.