São Paulo, segunda-feira, 15 de junho de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br
Abrindo a semana, a home da "Economist" ilustra os Brics como ameaças. Sublinha diferenças e arrisca que, vendedores (BR) e compradores (IC), eles podem priorizar commodities Com vocês, os Brics
As manchetes globais foram tomadas pelo Irã, mas
sem a imprensa ocidental apontar fraude.
No "Moscow Times", Peter Rutland, de Harvard, saúda a "mudança no vento" que vem dos Brics e diz que as compras de Índia e China vão puxar Brasil e Rússia PRONTO?
Ouve Armínio Fraga e Maílson da Nóbrega saudarem a recuperação. E sublinha que "a frase feita de Lula que mais irrita seus oponentes", em inglês, "Never before in the country's history", nunca antes na história do país, "está muitas vezes certa". Agora é o juro, "pela primeira vez em um dígito desde os anos 60". SOLTAR O FREIO O site financeiro Seeking Alpha postou "Brasil: hora de soltar o freio do crescimento", em que elogia a decisão de cortar em um ponto a taxa de juros, mas defende que o Banco Central "deve ir além, reduzindo até 6,5%". Fala em "oportunidade histórica", com a inflação permitindo priorizar o crescimento, mas "preservando os benefícios da estabilização". DIVIDIR E APLICAR Do evento da organização Americas Society/Council of the Americas em São Paulo, no final da semana, o "Wall Street Journal" destacou que "Crise mostra força do Brasil como investimento". Por outro lado, o site da mesma AS-COA sublinhou divergências entre os Brics, para a cúpula, e que "a China ainda apoia o dólar como a moeda dominante".
Mohamed El-Erian, do maior fundo de ações do mundo, sobre os Brics, à Bloomberg: "O reequilíbrio de poder econômico não só está vivo como ganha ritmo. Os investidores devem se certificar de não serem reféns da visão datada que impede se exporem mais ao fenômeno" PETROBRAS E OS TEMORES A "Newsweek" entrevistou José Sérgio Gabrielli, o presidente da Petrobras, sob o título "Brasil se volta ao Oriente". Em suma, a revista destaca que "os temores americanos de crescente influência chinesa se ampliaram nesta primavera em que Pequim volta os olhos para as Américas" e, com Brasília, "começa a falar sobre o fim do dólar como moeda de reserva". A entrevista se concentrou no contrato da Petrobras com o Banco de Desenvolvimento da China, para explorar o pré-sal. Nada da CPI. ÓDIO
Também da Fox News, Shepard Smith (acima) perdeu a paciência e criticou, enfim, o discurso de "ódio" de seus próprios telespectadores, que recebe por e-mail e estaria cruzando o limite para a ação. No "New York Times", Paul Krugman e Frank Rich partiram para a reação contra o radicalismo não só da TV de Rupert Murdoch, mas do radialista Rush Limbaugh e de toda a mídia republicana. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: CPI da Petrobras depois do recesso é desejo dos aliados Próximo Texto: Entrevista da 2ª - Antonio Fernando Souza: "Não queiram amordaçar o Ministério Público" Índice |
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