São Paulo, sexta-feira, 16 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Leia a íntegra da nota divulgada por Ellen Gracie

Diante das matérias publicadas no jornal Folha de S.Paulo, o Supremo Tribunal Federal, em atenção ao compromisso com a ética e a verdade e considerando, sobretudo, o dever inescusável de defender a dignidade da função pública, entende ser necessário esclarecer à sociedade brasileira que inexiste qualquer espécie de anormalidade no procedimento do ministro Gilmar Mendes ao examinar os processos mencionados na equivocada matéria.
Aliás, o ministro, atual vice-presidente da Corte, não deliberou individualmente nos julgamentos referidos, cujas conclusões resultaram, ao reverso, de amplo debate entre os ministros integrantes da 2ª Turma. Em pleno Estado democrático de Direito e no vigor das instituições jurídicas do país, mostra-se de fato completamente inverossímil que cinco membros da Suprema Corte se reúnam para desonrar o direito e julgar contra a Constituição de quem são os maiores guardiões.
Os ministros desta Suprema Corte não se encontram acima de críticas. A democracia, no entanto, pressupõe respeito às instituições. A difícil função de julgar, como qualquer atividade humana, não está imune a falhas e, tratando-se de interesses em oposição, não raro suscita inconformismos que, no entanto, hão de ser manifestados no âmbito dos procedimentos formais, nunca à mercê de estouvadas incursões difamatórias.


Texto Anterior: Em nota, Supremo defende atuação de Gilmar Mendes
Próximo Texto: Foco: Ministra do STF inova ao usar calça comprida em sessão plenária do órgão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.