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SP e Alstom têm contratos de R$ 7,6 bi, diz PT
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo do Estado assinou 139 contratos -num
total de R$ 7,6 bilhões-
com o grupo Alstom de
1989 até 2008, segundo levantamento da liderança
do PT na Assembléia. Segundo a análise, seis deles
foram considerados irregulares pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
A soma de cinco contratos -um não teve valor declarado- chega a R$ 1,378
bilhão. Um deles, por
exemplo, foi assinado em
2002 pela CPTM por R$
154,7 milhões.
O PT pesquisou, no site
do TCE, os contratos entre
as 39 empresas do grupo e
toda a administração. O
valor original foi corrigido
pelo IGP-DI.
Segundo a análise, 77
contratos (R$ 3,1 bilhões)
foram assinados durante o
governo Alckmin. Outros
40 são do governo Covas.
Pelo menos quatro deles,
um de 1989, foram aditados no governo Serra.
Dizendo-se disposto a
"investigar a relação da
Alstom com o tucanato", o
líder do PT, Roberto Felício, apontou a trajetória
do presidente da CTEEP
(Companhia de Transmissão de Energia Elétrica
Paulista), José Colombo
Martini, como exemplo
das "ligações perigosas".
Segundo seu currículo,
Martini foi diretor da Alstom e da Cegelec, empresa
do grupo, de 1996 a 1999.
Em 1999, assumiu a presidência da CTEEP, que
ocupa até hoje, mesmo
após a privatização.
Desde 1999, a CTEEP
assinou 47 contratos com
o grupo, somando R$ 333
milhões. Em nota, a
CTEEP afirma que "está à
disposição dos órgãos
competentes para prestar
quaisquer esclarecimentos a respeito de investigações de contratos com fornecedores da companhia,
quando for solicitada".
O governo do Estado
não se manifestou.
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