São Paulo, domingo, 16 de setembro de 2007

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Delegado que vazou foto ficou 1 ano em licença

LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado da PF Edmilson Bruno, conhecido no escândalo do dossiê por repassar à imprensa as fotografias do dinheiro (a superintendência do órgão havia vetado a divulgação), volta a trabalhar amanhã na sede da polícia em São Paulo. Ele ficou um ano em licença médica.
Quando chegar ao prédio, irá direto à sala do superintendente regional Jaber Makul Hanna Saadi para saber em qual delegacia atuará.
Segundo o presidente do Sindicato dos Delegados Federais do Estado de São Paulo, Amaury Portugal, que cuida da defesa do delegado, Bruno entrou em depressão após o episódio. Ele foi acusado por petistas de tentar prejudicar a campanha de Lula, já que divulgou as fotos às vésperas da eleição.
Por conta do vazamento, Bruno passou o último ano respondendo a dezenas de procedimentos internos.
Foi absolvido da acusação de quebra de sigilo profissional porque o valor da apreensão já havia sido divulgado. Foi condenado a seis dias de suspensão por quebra de hierarquia, pois sabia que a PF proibira a divulgação e, já fora da investigação, entrou com uma câmera pessoal na sala onde estava o dinheiro.


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