DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Descumprindo prazo do TSE, a Câmara não empossou o suplente do primeiro deputado federal cassado pelo tribunal por infidelidade partidária, Walter Brito Neto (PRB-PB). Em resolução enviada no dia 4 ao Congresso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deu prazo de dez dias, ou seja, até ontem, para que Brito Neto deixasse o mandato.
O processo está sendo analisado pela Corregedoria da Câmara. O deputado tem até amanhã para entregar sua defesa ao corregedor, Inocêncio Oliveira (PR-PE). Depois, Inocêncio tem até 20 sessões para enviar parecer à Mesa Diretora, que pode aprovar ou não o texto. Para o TSE, Brito Neto deve perder seu mandato porque saiu do DEM e foi para o PRB em setembro de 2007, após 27 de março do mesmo ano, data limite para trocas.
Brito Neto diz que sofreu perseguição política local de sua antiga sigla. Seu suplente é Fábio Rodrigues de Oliveira (DEM-PB). Procurado, Carlos Ayres Brito, presidente do TSE, não se manifestou.


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