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DESERTIFICAÇÃO
Começa em Olinda conferência das Nações Unidas para discutir o tema
Brasil perde US$ 300 mi com seca
da Agência Folha
Estudo do Ministério do Meio
Ambiente revela que o Brasil perde, anualmente, cerca de US$ 300
milhões com a desertificação, que
atinge principalmente os Estados
da região Nordeste e do norte de
Minas Gerais.
A informação foi divulgada no
dia de abertura da 3ª Conferência
das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Desertificação
e Seca (COP3), que começou em
Olinda e vai se estender até 25 de
novembro.
Segundo o ministro José Sarney
Filho (Meio Ambiente), o país
precisaria investir US$ 2 milhões
ao ano, por um período de 20
anos, para reverter esse prejuízo.
Dados da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste) mostram que o Brasil
registrou uma perda de aproximadamente R$ 16,45 bilhões com
a agricultura e a pecuária na região Nordeste nesta década quase
o mesmo montante do PIB agropecuário do ano passado. Os valores foram atualizados a preços
médios de 98.
Abertura
Em discurso durante a abertura
da 3ª Conferência das Partes da
Convenção das Nações Unidas
sobre Desertificação e Seca
(COP3), ocorrida ontem em Olinda (PE), Sarney Filho cobrou
ações práticas da convenção no
combate à desertificação e à seca
em todo o planeta.
"É preciso ultrapassarmos a fase
de construção das estruturas da
convenção para alcançarmos a
etapa de sua plena implementação, chegando, de fato, ao atendimento às comunidades atingidas
pela seca e pela desertificação",
declarou.
Na solenidade, o presidente em
exercício, Marco Maciel, fez um
apelo para que os países ricos que
ainda não ratificaram a convenção façam-no durante este encontro. Ele observou que o crescimento da desertificação faz crescer o fluxo migratório em direção
aos países ricos.
A COP3, organizada e dirigida
pela ONU (Organização das Nações Unidas), acontece até o dia
26 deste mês no Centro de Convenções de Pernambuco, em
Olinda.
Cerca de 3.000 representantes
de 190 países devem participar da
conferência, que contou ontem
com a presença do presidente da
Assembléia Geral das Nações
Unidas, Theo Ben Gurirab.
No fim da tarde, o ministro do
Meio Ambiente, José Sarney Filho, foi eleito presidente da COP3.
No dia 22, ele transfere suas atividades para Recife, onde despachará com toda a equipe do ministério até o dia 26, último dia do
evento.
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