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Parentes já
estão presos
do enviado especial
Dois irmãos (Pedro e Sete) e
quatro primos (Paulo, Pedro,
Amaraldo e Adão) do ex-deputado Hildebrando Pascoal estão
presos acusados de integrar o seu
suposto grupo de extermínio.
Pode ser que um quinto primo,
o deputado estadual Aureliano
Pascoal (PL), venha a ser preso,
caso a Assembléia Legislativa casse o seu mandato ou autorize a
Justiça acreana a processá-lo.
Pelo menos 11 vítimas fatais foram listadas nos últimos dias, em
processos reabertos pelo Ministério Público Federal e Estadual,
além da Justiça, mas o número
pode chegar a quase 200, segundo
a Diocese de Rio Branco.
A família admite apenas uma: o
do capitão do Exército Moacir José da Silva, assassinado em 83, numa emboscada. Os Pascoal creditaram a ele a morte da matriarca,
Amoty, ocorrida três meses antes.
Itamar Pascoal, um dos irmãos
de Hildebrando, assumiu o crime,
mas foi inocentado -por unanimidade- pela Justiça acreana.
Em junho de 1996, Itamar morreu
num confronto com um traficante, o que teria originado a vingança da família Pascoal.
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