São Paulo, Terça-feira, 16 de Novembro de 1999
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Parentes já estão presos

do enviado especial

Dois irmãos (Pedro e Sete) e quatro primos (Paulo, Pedro, Amaraldo e Adão) do ex-deputado Hildebrando Pascoal estão presos acusados de integrar o seu suposto grupo de extermínio.
Pode ser que um quinto primo, o deputado estadual Aureliano Pascoal (PL), venha a ser preso, caso a Assembléia Legislativa casse o seu mandato ou autorize a Justiça acreana a processá-lo.
Pelo menos 11 vítimas fatais foram listadas nos últimos dias, em processos reabertos pelo Ministério Público Federal e Estadual, além da Justiça, mas o número pode chegar a quase 200, segundo a Diocese de Rio Branco.
A família admite apenas uma: o do capitão do Exército Moacir José da Silva, assassinado em 83, numa emboscada. Os Pascoal creditaram a ele a morte da matriarca, Amoty, ocorrida três meses antes.
Itamar Pascoal, um dos irmãos de Hildebrando, assumiu o crime, mas foi inocentado -por unanimidade- pela Justiça acreana. Em junho de 1996, Itamar morreu num confronto com um traficante, o que teria originado a vingança da família Pascoal.






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