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Justiça ordena que máquinas sejam lacradas
DA SUCURSAL DO RIO
A pedido da procuradora federal Andréa Araújo, a Justiça
Federal do Rio determinou que
fossem lacradas as máquinas
do consórcio Combralog, concessionário das apostas on-line
da Loterj (Loteria do Estado do
Rio de Janeiro). Esse contrato
foi firmado durante a gestão de
Waldomiro Diniz na Loterj.
Na semana passada, Araújo
instaurou um procedimento,
espécie de pré-inquérito, para
investigar o pedido de propina
de Waldomiro a Carlinhos Cachoeira, cujo irmão é sócio de
uma das empresas do consórcio. A investigação foi distribuída para a 5ª Vara Federal.
Assim que chegou ao Rio ontem à noite, o delegado da PF
Antonio Nunes, que chefia a
apuração do caso de Waldomiro, instaurou inquérito para investigar o ex-assessor por "corrupção, tráfico de influência e
crime eleitoral, entre outros".
Nunes disse que não vai pedir
a prisão de Waldomiro porque
"não vê razão para isso", mas
admitiu o risco de ele virar foragido. O primeiro passo do
delegado será fazer uma perícia
nas fitas em que o ex-assessor
aparece negociando propina.
Waldomiro é alvo de duas investigações mais antigas no
Ministério Público do Rio. Em
2002, foi aberto inquérito para
apurar se ele cometeu improbidade administrativa na Loterj.
A outra investigação apura se
Waldomiro cometeu falsidade
ideológica ao apontar como ilegais alguns bingos e, depois, dizer que eram regulares.
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