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outro lado
Congressistas não veem problemas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Todos os deputados ouvidos, com a exceção de
João Paulo Cunha (PT),
disseram não ver problemas no uso da cota aérea
para a emissão de passagens para familiares e pessoas conhecidas. João
Paulo não foi localizado.
"Não vejo nenhuma irregularidade, pois eu não
tinha esse impedimento. A
partir do momento que tiver, eu corto", disse Inocêncio Oliveira (PR).
Segundo Odair Cunha
(PT), o bilhete para Geraldo Silva foi emitido com
suas milhas e a cota foi
usada só para pagar a taxa
de embarque. Ele disse
que Silva participou de um
evento da Igreja Católica,
sua área de atuação.
Sobre as passagens para
Nilmário Miranda, Odair
disse que as viagens dele se
devem a atividades ligadas
à Executiva do PT, do qual
é membro, e à Fundação
Perseu Abramo, a qual
presidiu. Questionado se
eram atividades partidárias, sua assessoria afirmou que "o partido tem ligação com o mandato".
Leandro Sampaio (PPS)
alegou que as viagens estão de acordo com as normas e que aproveitou para
participar de encontros
sobre temas ligados à sua
atividade como deputado.
Nelson Marquezelli
(PTB) disse que usou sua
milhagem e não pagou nada para a mulher. Afirmou
não conhecer a família Leroy e pediu uma apuração.
Manoel Junior (PSB) só
disse que a viagem teve relação com o seu mandato.
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