São Paulo, sexta-feira, 17 de abril de 2009

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outro lado

Congressistas não veem problemas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Todos os deputados ouvidos, com a exceção de João Paulo Cunha (PT), disseram não ver problemas no uso da cota aérea para a emissão de passagens para familiares e pessoas conhecidas. João Paulo não foi localizado.
"Não vejo nenhuma irregularidade, pois eu não tinha esse impedimento. A partir do momento que tiver, eu corto", disse Inocêncio Oliveira (PR).
Segundo Odair Cunha (PT), o bilhete para Geraldo Silva foi emitido com suas milhas e a cota foi usada só para pagar a taxa de embarque. Ele disse que Silva participou de um evento da Igreja Católica, sua área de atuação.
Sobre as passagens para Nilmário Miranda, Odair disse que as viagens dele se devem a atividades ligadas à Executiva do PT, do qual é membro, e à Fundação Perseu Abramo, a qual presidiu. Questionado se eram atividades partidárias, sua assessoria afirmou que "o partido tem ligação com o mandato".
Leandro Sampaio (PPS) alegou que as viagens estão de acordo com as normas e que aproveitou para participar de encontros sobre temas ligados à sua atividade como deputado.
Nelson Marquezelli (PTB) disse que usou sua milhagem e não pagou nada para a mulher. Afirmou não conhecer a família Leroy e pediu uma apuração.
Manoel Junior (PSB) só disse que a viagem teve relação com o seu mandato.


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