São Paulo, domingo, 17 de maio de 2009

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Disputa política não vai paralisar gestão, afirma líder do governo

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
DO AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O líder do governo de Yeda Crusius (PSDB) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Pedro Westphalen (PP), afirma que a disputa política não irá paralisar o final da gestão da governadora tucana, mas diz que o Palácio Piratini está disposto a "prestar todos os esclarecimentos necessários para evitar uma nova CPI".
"Este é um momento essencialmente político. A oposição tem o direito de cobrar. O problema é que não podemos deixar uma CPI atrapalhar o andamento da gestão", afirmou.
Para abrir uma investigação sobre a governadora é necessário o apoio de 19 dos 55 deputados estaduais, mas o PT, principal interessado em criar um novo front de disputa contra Yeda, esbarra no temor dos demais partidos de oposição de que a Comissão Parlamentar de Inquérito se transforme em palanque para os apoiadores do ministro Tarso Genro (Justiça), pré-candidato petista ao governo em 2010.
Por ora, oposição só conseguiu 12 assinaturas (9 do PT, 2 do PSB e 1 do PC do B).
A prioridade dos defensores da comissão é buscar a adesão dos pedetistas (seis deputados) e de pelo menos 2 dos 3 deputados do DEM, partido do vice-governador Paulo Feijó, atualmente adversário da governadora tucana.
Até agora, a blindagem na base governista foi eficaz. Nenhum dos 33 parlamentares afinados com a governadora aderiu ao requerimento de criação da CPI.

Gestão
O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Ricardo Englert, apesar de não ser filiado ao PSDB, segue na mesma linha do líder do governo na Assembleia: "As metas que assumimos na eleição, que passam pelo saneamento fiscal do Estado, é o que nos norteia, e será assim".
De acordo com Englert, a governadora tem orientado os seus secretários a trabalharem sem se preocupar com a questão política, que deve ficar a cargo de sua base aliada e da Casa Civil.


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