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Disputa política não vai paralisar gestão, afirma líder do governo
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
DO AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O líder do governo de Yeda
Crusius (PSDB) na Assembleia
Legislativa do Rio Grande do
Sul, Pedro Westphalen (PP),
afirma que a disputa política
não irá paralisar o final da gestão da governadora tucana, mas
diz que o Palácio Piratini está
disposto a "prestar todos os esclarecimentos necessários para
evitar uma nova CPI".
"Este é um momento essencialmente político. A oposição
tem o direito de cobrar. O problema é que não podemos deixar uma CPI atrapalhar o andamento da gestão", afirmou.
Para abrir uma investigação
sobre a governadora é necessário o apoio de 19 dos 55 deputados estaduais, mas o PT, principal interessado em criar um
novo front de disputa contra
Yeda, esbarra no temor dos demais partidos de oposição de
que a Comissão Parlamentar
de Inquérito se transforme em
palanque para os apoiadores do
ministro Tarso Genro (Justiça), pré-candidato petista ao
governo em 2010.
Por ora, oposição só conseguiu 12 assinaturas (9 do PT, 2
do PSB e 1 do PC do B).
A prioridade dos defensores
da comissão é buscar a adesão
dos pedetistas (seis deputados)
e de pelo menos 2 dos 3 deputados do DEM, partido do vice-governador Paulo Feijó, atualmente adversário da governadora tucana.
Até agora, a blindagem na base governista foi eficaz. Nenhum dos 33 parlamentares
afinados com a governadora
aderiu ao requerimento de
criação da CPI.
Gestão
O secretário da Fazenda do
Rio Grande do Sul, Ricardo
Englert, apesar de não ser filiado ao PSDB, segue na mesma
linha do líder do governo na
Assembleia: "As metas que
assumimos na eleição, que passam pelo saneamento fiscal do
Estado, é o que nos norteia, e
será assim".
De acordo com Englert, a governadora tem orientado os
seus secretários a trabalharem
sem se preocupar com a questão política, que deve ficar a
cargo de sua base aliada e da
Casa Civil.
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