São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 2008

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Curso de especialização terá aula sobre "papel da mídia" na relação com a PF

LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No curso de especialização que faz na Polícia Federal, pré-requisito para ingressar na classe de delegados especiais, umas das mais altas da carreira, Protógenes Queiroz terá aulas sobre a função dos profissionais perante a instituição policial e sobre o "papel da comunicação e da mídia" nas relações com a PF.
Antes de ele se afastar da investigação que prendeu Daniel Dantas, havia sido aberto contra ele um procedimento interno para apurar os erros cometidos na operação.
Na próxima segunda, tem início na Academia Nacional da PF, em Brasília, a segunda parte do curso, com aulas presenciais. Essa fase tem duração de um mês, com fim previsto para o dia 22 de agosto.
Segundo a portaria da PF nº 57, de fevereiro, o curso é dividido em três ciclos: além de lições em sala, os delegados e peritos têm aulas à distância, pela internet, e têm de elaborar um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). A previsão é que o curso, de duração de seis meses, seja concluído em 28 de novembro.
Protógenes Queiroz se matriculou mediante decisão da juíza Mônica Sifuentes, da 3ª Vara da Justiça Federal do DF, deferida em 20 de maio, 15 dias após o início do ciclo à distância. Na ação, ele argumenta que houve atraso em sua "progressão funcional", ocorrida em 2004, mas que só se constatou (com efeitos financeiros) a partir do ano seguinte -a Academia Nacional da PF exige que os participantes tenham no mínimo quatro anos completos na classe.
Queiroz foi efetivado como delegado em março de 1999.


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