|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
foco
Curso de especialização terá aula sobre "papel da mídia" na relação com a PF
LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No curso de especialização
que faz na Polícia Federal,
pré-requisito para ingressar
na classe de delegados especiais, umas das mais altas da
carreira, Protógenes Queiroz
terá aulas sobre a função dos
profissionais perante a instituição policial e sobre o "papel da comunicação e da mídia" nas relações com a PF.
Antes de ele se afastar da
investigação que prendeu Daniel Dantas, havia sido aberto
contra ele um procedimento
interno para apurar os erros
cometidos na operação.
Na próxima segunda, tem
início na Academia Nacional
da PF, em Brasília, a segunda
parte do curso, com aulas presenciais. Essa fase tem duração de um mês, com fim previsto para o dia 22 de agosto.
Segundo a portaria da PF
nº 57, de fevereiro, o curso é
dividido em três ciclos: além
de lições em sala, os delegados e peritos têm aulas à distância, pela internet, e têm de
elaborar um TCC (Trabalho
de Conclusão de Curso). A
previsão é que o curso, de duração de seis meses, seja concluído em 28 de novembro.
Protógenes Queiroz se matriculou mediante decisão da
juíza Mônica Sifuentes, da 3ª
Vara da Justiça Federal do
DF, deferida em 20 de maio,
15 dias após o início do ciclo à
distância. Na ação, ele argumenta que houve atraso em
sua "progressão funcional",
ocorrida em 2004, mas que só
se constatou (com efeitos financeiros) a partir do ano seguinte -a Academia Nacional
da PF exige que os participantes tenham no mínimo quatro anos completos na classe.
Queiroz foi efetivado como
delegado em março de 1999.
Texto Anterior: Policial diz a amigos que se viu esvaziado Próximo Texto: Em nota, PF afirma que responsável por ação vai terminar relatório até amanhã Índice
|