São Paulo, segunda-feira, 17 de setembro de 2007

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Dona-de-casa foi afetada por três greves

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RIO LARGO (AL)

A dona-de-casa Gilvanice Domingos de Oliveira, 27, é o retrato da crise de Alagoas. Moradora de Rio Largo (40 km de Maceió), Nice, como é chamada, teve problemas em três grandes greves deflagradas no Estado até agora.
Na quinta, a Folha a encontrou na delegacia da cidade. Com a filha no colo, tentava registrar queixa após ter sido agredida em uma discussão com um irmão. Em meio à greve dos policiais civis, não conseguiu. Voltou para casa.
Meses antes, procurou duas vezes o hospital durante a greve dos médicos e também não conseguiu atendimento. Teve de recorrer a um posto de saúde municipal para retirar pontos de uma cesariana.
Para completar, tem de lidar com a greve dos professores, que já deixou seus dois sobrinhos sem aula por quase três meses. Durante o protesto, salas foram depredadas, documentos, destruídos e equipamentos, roubados.
"É difícil para a gente, que não tem uma renda boa, viver desse jeito", disse. A família sobrevive com os R$ 380 que o marido, Elivelton de Oliveira, recebe por mês como frentista de um posto.


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