|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
perfil
Diretor-executivo é amigo de Luiz Fernando Corrêa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
Braço direito e amigo
pessoal do diretor da Polícia Federal Luiz Fernando
Corrêa, o paraibano Romero Luciano Lucena de
Menezes, 55, é diretor-executivo da corporação
desde setembro de 2007,
quando deixou a Secretaria de Defesa Social de
Pernambuco, onde atuava
como secretário desde janeiro de 2007, para ser o
segundo homem na hierarquia da PF.
Na Polícia Federal há
mais de 30 anos, onde começou a trabalhar como
agente, Menezes tem entrada nos diferentes grupos da Polícia Federal. Sob
a gestão de Paulo Lacerda
(atual diretor afastado da
Agência Brasileira de Inteligência), trabalhou nas
grandes operações que se
tornaram marca da PF a
partir de 2003. Ele chefiou
também a Superintendência da PF em Brasília e tem
longa história pelos trabalhos desenvolvidos na Diretoria de Inteligência.
Menezes integrou a
equipe de Zulmar Pimentel, delegado que ocupou a
diretoria executiva na gestão Paulo Lacerda e que foi
afastado por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em maio
do ano passado, sob a suspeita de vazar informações sigilosas.
Romero Menezes atuou
como porta-voz na Operação Chacal, ocorrida em
2004, que culminou na
apreensão do disco rígido
dos computadores do Opportunity. Nessa investigação está a origem da
Operação Satiagraha, que
em julho prendeu o banqueiro Daniel Dantas.
"Coincidências acontecem todos os dias", respondeu Roberto Troncon,
diretor de Combate ao
Crime Organizado e que
assumirá interinamente a
diretoria executiva, ao ser
indagado sobre o fato de
Menezes ser preso no momento em que se discute
os métodos de investigação da Satiagraha.
Texto Anterior: Diretor-geral da PF prende seu principal subordinado Próximo Texto: Alstom atrasa investigação, diz Ministério Público suíço Índice
|