São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

perfil

Diretor-executivo é amigo de Luiz Fernando Corrêa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

Braço direito e amigo pessoal do diretor da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa, o paraibano Romero Luciano Lucena de Menezes, 55, é diretor-executivo da corporação desde setembro de 2007, quando deixou a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, onde atuava como secretário desde janeiro de 2007, para ser o segundo homem na hierarquia da PF.
Na Polícia Federal há mais de 30 anos, onde começou a trabalhar como agente, Menezes tem entrada nos diferentes grupos da Polícia Federal. Sob a gestão de Paulo Lacerda (atual diretor afastado da Agência Brasileira de Inteligência), trabalhou nas grandes operações que se tornaram marca da PF a partir de 2003. Ele chefiou também a Superintendência da PF em Brasília e tem longa história pelos trabalhos desenvolvidos na Diretoria de Inteligência.
Menezes integrou a equipe de Zulmar Pimentel, delegado que ocupou a diretoria executiva na gestão Paulo Lacerda e que foi afastado por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em maio do ano passado, sob a suspeita de vazar informações sigilosas.
Romero Menezes atuou como porta-voz na Operação Chacal, ocorrida em 2004, que culminou na apreensão do disco rígido dos computadores do Opportunity. Nessa investigação está a origem da Operação Satiagraha, que em julho prendeu o banqueiro Daniel Dantas.
"Coincidências acontecem todos os dias", respondeu Roberto Troncon, diretor de Combate ao Crime Organizado e que assumirá interinamente a diretoria executiva, ao ser indagado sobre o fato de Menezes ser preso no momento em que se discute os métodos de investigação da Satiagraha.


Texto Anterior: Diretor-geral da PF prende seu principal subordinado
Próximo Texto: Alstom atrasa investigação, diz Ministério Público suíço
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.