São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 2002

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OUTRO LADO

Acusados dizem não ter adotado práticas ilegais

DA REPORTAGEM LOCAL

O senador Romero Jucá (PSDB-RR), líder do governo no Senado, disse à Folha que não utilizou simuladores de voto nem contratou pessoas para fazerem boca-de-urna.
"É proibido usar simulador de votos", disse Jucá, que afirmou ter visto "muita gente com camisetas dos dois candidatos a governador", mas negou saber de contratações e pagamentos para boca-de-urna.
Ele disse não saber quem é Gilma Gonçalves, funcionária da Prefeitura de Boa Vista.
A prefeita de Boa Vista, Teresa Jucá, declarou que o depoimento de Gilma Gonçalves tem objetivos políticos, apesar de dizer que não se lembra da funcionária municipal.
"Não tenho conhecimento de nenhuma boca-de-urna, de nenhum simulador", afirmou.
Ontem, a pedido da coligação Frente Trabalhista, que abriga as candidaturas acusadas de se beneficiar de boca-de-urna, a Corregedoria Regional Eleitoral divulgou uma certidão informando não ter realizado nenhuma apreensão de simuladores. Tecnicamente, cabe à Polícia Federal essa função.


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