|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Acusados dizem não ter adotado práticas ilegais
DA REPORTAGEM LOCAL
O senador Romero Jucá
(PSDB-RR), líder do governo
no Senado, disse à Folha que
não utilizou simuladores de voto nem contratou pessoas para
fazerem boca-de-urna.
"É proibido usar simulador
de votos", disse Jucá, que afirmou ter visto "muita gente
com camisetas dos dois candidatos a governador", mas negou saber de contratações e pagamentos para boca-de-urna.
Ele disse não saber quem é
Gilma Gonçalves, funcionária
da Prefeitura de Boa Vista.
A prefeita de Boa Vista, Teresa Jucá, declarou que o depoimento de Gilma Gonçalves tem
objetivos políticos, apesar de
dizer que não se lembra da funcionária municipal.
"Não tenho conhecimento de
nenhuma boca-de-urna, de nenhum simulador", afirmou.
Ontem, a pedido da coligação
Frente Trabalhista, que abriga
as candidaturas acusadas de se
beneficiar de boca-de-urna, a
Corregedoria Regional Eleitoral divulgou uma certidão informando não ter realizado nenhuma apreensão de simuladores. Tecnicamente, cabe à
Polícia Federal essa função.
Texto Anterior: Roraima: PF acha simulador e apura boca-de-urna Próximo Texto: Piauí: Para Mão Santa, eleito, foi feita 'justiça' Índice
|