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outro lado
Relator diz que pediu apuração a congressistas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Raimundo
Carreiro afirmou que o fato de ter sido funcionário
de confiança do Senado
não o impede de julgar casos envolvendo o Congresso. "A decisão não foi contra nenhum parlamentar.
A instituição já tomou
providência", disse.
Carreiro afirmou que os
congressistas não terão de
devolver o dinheiro imediatamente. "Não é fato
consumado. A Câmara e o
Senado estão apurando e
eu pedi que prossigam a
investigação. Eventualmente, se tiver irregularidade, vão ter de tomar as
providências", completou.
Câmara e Senado informaram que não foram informadas oficialmente sobre a decisão do TCU, mas
anteciparam que vão obedecer a determinação do
órgão de "prosseguir com
as investigações".
A assessoria de imprensa da Câmara argumentou
que já segue grande parte
das recomendações do
TCU, já que realizou auditorias, cortou 20% da verba, começou a colocar na
internet os dados sobre o
seu uso e restringiu a
emissão de bilhetes somente para o próprio deputado ou assessor.
Sobre o uso anterior da
cota para fins turísticos,
prática adotada por vários
deputados, a Câmara afirma que não ocorreu punição porque na época não
havia restrição, na Casa, ao
uso da cota.
A Diretoria-Geral do Senado informou também
que já tomou uma série de
medidas que impedem o
uso da cota área dos senadores por parentes.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o diretor-geral Haroldo Tajra informou que o prosseguimento das investigações ficará
sob o comando do Controle Interno, que vai definir
a necessidade do ressarcimento aos cofres públicos.
Até o fechamento desta
edição, o ministro Hélio
Costa (Comunicações)
não havia respondido.
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