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Câmara livra acusados de vender bilhetes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após mais de dois meses
de investigações, a comissão
de sindicância formada pela
Corregedoria da Câmara decidiu livrar todos os deputados acusados de uso indevido
de passagens aéreas.
Apenas o caso de Paulo Roberto (PTB-RS) deve ser enviado ao Conselho de Ética,
mas por uma outra suspeita:
a de ficar com parte dos salários de seus servidores.
Investigado inicialmente
pelo esquema das passagens,
o caso dele teve uma reviravolta com depoimentos de
funcionários. As acusações
são de que ele teria contratado, por um salário alto, um
ex-ambulante sem condições de exercer uma função.
O intuito seria ficar com parte de seus vencimentos. Teria ocorrido o mesmo com
dois filhos de seu ex-chefe de
gabinete Luiz Nogueira.
Paulo Roberto não foi localizado. Anteriormente, ele
havia atribuído as acusações
a vingança de seu ex-funcionário, exonerado em 2008.
Já o processo contra o deputado Eugênio Rabelo (PP-CE) será arquivado. O relator
Mendes Ribeiro Filho
(PMDB-RS) entendeu que o
colega provou não ter responsabilidade pelo mau uso
das passagens e que o esquema era feito pelos servidores.
Outros quatro congressistas foram investigados. Dois
processos já foram arquivados e os outros dois devem
seguir o mesmo rumo.
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