São Paulo, domingo, 17 de novembro de 2002

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Governistas e oposicionistas dividem PMDB

DA REDAÇÃO

Desde a posse de Fernando Henrique Cardoso, o PMDB se dividiu em dois blocos, governista e oposicionista, que disputam o controle da legenda.
Na convenção de 1º de outubro de 1995, o então deputado federal Paes de Andrade (CE), da ala oposicionista, venceu por um voto a eleição para a presidência do partido, derrotando Alberto Goldman, então no PMDB, por 76 votos a 75.
Em 12 de janeiro de 1997, a ala oposicionista venceu a convenção que recomendou o voto contra a emenda que permitia a reeleição de FHC por 343 votos contra 229.
Os governistas venceram porém a convenção de 8 de março de 1998, quando conseguiram impedir o lançamento de candidatura própria ao Planalto, por 389 votos contra 303 obtidos pelos adeptos de Itamar.
Na convenção realizada em 28 de junho, que supostamente deveria aprovar o apoio do PMDB a FHC, a ala governista simplesmente não apareceu. Eram necessários 353 votos para votar, mas havia só 256, todos da oposição. O partido não lançou nem apoiou ninguém à Presidência em 1998.
Em 9 de setembro de 2001, o deputado Michel Temer (SP), governista, venceu o senador Maguito Vilela (GO) por 411 votos a 244 na disputa pela presidência do partido. Neste ano, os governistas firmaram aliança com o PSDB de José Serra, mas este perdeu a eleição.



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