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Vereadores batem boca no Senado durante debate da PEC que cria 7.343 vagas
LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O lobby pela votação da
chamada "PEC dos Vereadores" tumultuou ontem os corredores do Senado, a poucos
metros da sala do presidente
Garibaldi Alves (PMDB-RN).
A votação ficou para amanhã.
Empunhando bandeiras e
panfletos, cerca de 200 vereadores têm feito vigília na Casa
em defesa da votação da proposta de emenda constitucional que aumenta o número de
vereadores no país em 7.343
(14,1%). São em geral suplentes interessados em assumir
uma vaga a partir de janeiro.
Ontem, a confusão se instalou depois que o vereador
Ivan Duarte (PT-RS) criticou
a proposta. Ouviu insultos de
todos os lados: "Eles não querem perder as mordomias",
rebateu Lígia Matos, vereadora pelo PT em Vitória da
Conquista (BA), mas suplente a partir de janeiro, que chamou o colega de "idiota".
Parte dos vereadores hoje
no poder teme a repartição
das verbas com novos colegas
caso a PEC seja aprovada,
mas isso dificilmente ocorrerá porque a proposta que deve
ser votada no Senado mantém as regras de repasse às
Câmaras Municipais. O texto
aprovado pela Câmara dos
Deputados previa a redução
das despesas, mas esse parágrafo foi retirado no Senado.
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