São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

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CNJ vai intimar envolvidos no caso do TJ-ES

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Gilson Dipp, afirmou ontem que irá intimar os desembargadores e juízes envolvidos em suposto esquema de venda de sentenças judiciais no TJ-ES (Tribunal de Justiça do Espirito Santo) para prestar depoimento sobre as investigações da Polícia Federal que resultaram na Operação Naufrágio.
Após os depoimentos, Dipp decidirá, segundo a assessoria de imprensa do CNJ, se vai abrir ou não procedimento disciplinar administrativo contra eles. Entre os presos, estavam o presidente do TJ-ES, Frederico Pimentel, e os desembargadores Elpídio José Duque e Josenider Varejão Tavares.
Se decidir pela abertura de procedimento, o CNJ também poderá apurar prática de nepotismo no TJ-ES. Segundo a Procuradoria, 17 dos 24 desembargadores do tribunal têm parentes de primeiro grau na Corte.
Os investigadores dizem ter encontrado indícios de fraudes em concursos da Justiça para beneficiar parentes dos juízes. No diagrama feito pelo Ministério Público, é possível contar 69 pessoas que ocupam cargos no TJ-ES e têm laço familiar com os desembargadores.


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