São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Livretos circulavam com "profecias" do tempo

DA ENVIADA A QUIXADÁ

Da tradição oral ao papel. Da Idade Média ao Nordeste. As "experiências" dos profetas das chuvas envolvem um amplo circuito -do imaginário de gerações, cordéis (com folhetos a favor e contra as previsões) e músicas ("Asa Branca", de Luiz Gonzaga, por exemplo). Mas as ligações alcançam ainda livreto publicado pela primeira vez em Portugal em 1473: "Lunário Perpétuo", manual para assuntos aleatórios que trazia uma tabela capaz de prever o tempo em todas as eras.
Em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), o livro, adaptado, virou, nos anos 40, o "Lunário Moderno ou Manual do Nordestino". Depois, surgiram as versões anuais do almanaque. O mais famoso deles -"O Juízo do Ano", editado por Manoel Caboclo- chegou a ter 35 mil cópias e circulou de 1960 a 1996.


Texto Anterior: "Se a previsão for ruim, não digo"
Próximo Texto: Caso Santo André: Seis ligados ao caso Daniel foram mortos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.