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Livretos circulavam com "profecias" do tempo
DA ENVIADA A QUIXADÁ
Da tradição oral ao papel. Da
Idade Média ao Nordeste. As "experiências" dos profetas das chuvas envolvem um amplo circuito
-do imaginário de gerações, cordéis (com folhetos a favor e contra
as previsões) e músicas ("Asa
Branca", de Luiz Gonzaga, por
exemplo). Mas as ligações alcançam ainda livreto publicado pela
primeira vez em Portugal em
1473: "Lunário Perpétuo", manual para assuntos aleatórios que
trazia uma tabela capaz de prever
o tempo em todas as eras.
Em Juazeiro do Norte, na região
do Cariri (CE), o livro, adaptado,
virou, nos anos 40, o "Lunário
Moderno ou Manual do Nordestino". Depois, surgiram as versões
anuais do almanaque. O mais famoso deles -"O Juízo do Ano",
editado por Manoel Caboclo-
chegou a ter 35 mil cópias e circulou de 1960 a 1996.
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