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Opção do PMDB sofre restrição do presidente
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nome preferido do
PMDB para a Agricultura,
após a desistência de Odílio Balbinotti (PR), o deputado Waldemir Moka
(MS) não tem a simpatia
do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
Moka é um crítico ferrenho do governo, tendo
apoiado abertamente o tucano Geraldo Alckmin na
eleição passada. Produtor
rural, o deputado bateu
nas políticas do governo
para o setor e falou mal do
principal programa social
da gestão Lula, o Bolsa Família, da Força de Segurança Nacional, do regime
cambial, dos juros altos,
entre outros temas.
Segundo a Folha apurou, o presidente já disse a
integrantes do governo
que não aceitaria a indicação de Moka.
"Segundo a imprensa
[...], o PMDB já está com o
presidente Lula. Não é
verdade! Por exemplo, em
Santa Catarina [...], o palanque inteiro do PMDB
trabalhará na candidatura
de Geraldo Alckmin para a
Presidência da República.
O mesmo acontecerá em
Mato Grosso do Sul e em
vários outros Estados",
disse Moka, em discurso
na Câmara, no dia 12 de
julho do ano passado.
Em fevereiro, reclamando que a combinação de
juros altos e câmbio desvalorizado acabaria com o
setor produtivo no país,
Moka aproveitou para criticar o Bolsa Família.
"Essa é exatamente a
fórmula para acabar com o
setor produtivo do país
[...]. Não adianta essa história de Bolsa Família,
bolsa não sei o quê. Daqui
a pouco metade da população terá de receber algum tipo de auxílio por
meio de bolsas, porque
acabará o emprego."
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