DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidenciável tucano, José Serra (PSDB-SP), afirmou que o nome a ser indicado pelo PMDB para ser candidato a vice-presidente em sua chapa será aceito por ele e seu partido. Serra disse que gostaria que o PMDB fizesse a indicação na data anteriormente acertada (entre os dias 20 e 24). "Quem vai indicar o vice é o PMDB e o nome que o PMDB indicar será o vice. Cabe ao nosso partido aliado a indicação."
Já Romero Jucá (PSDB-RR), vice-presidente do PSDB, disse que a escolha do vice ""não é emergencial" e que o PSDB não cobrará prazo do partido aliado. "A precipitação de um nome que não una o PMDB é que poderia ser prejudicial ao Serra mais à frente."

Candidatura
Jucá disse que as denúncias contra o deputado Henrique Alves (PMDB-RN) não abalam a candidatura do presidenciável tucano, já que a chapa entre os dois ainda não estava formada. Ele negou que os tucanos tenham comemorado o desgaste do deputado, porque Serra tinha restrições a ele.
Segundo Jucá, as recentes denúncias publicadas contra pessoas que têm algum envolvimento com Serra derrubam as acusações feitas anteriormente contra o PSDB de que o partido estava por trás de arapongagens e montagem de dossiês contra adversários. "Há um mês que o PSDB é que tem sido vítima de dossiês de tudo quanto é lado", afirmou.
O presidente do PSDB, José Aníbal, divulgou nota ontem em que nega ter declarado à revista "IstoÉ" que a escolha de Henrique Alves para vice de Serra "estivesse feita ou fosse definitiva".
"Em nenhum momento o presidente do PSDB foi ouvido pela reportagem da revista. A indicação do pré-candidato a vice pela aliança entre o PSDB e o PMDB cabe ao partido aliado."
Dirigentes do PFL não quiseram fazer comentários sobre as acusações a Alves. Reservadamente, pefelistas afirmavam há vários dias que havia rumores sobre a publicação de denúncias contra Henrique Alves.


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