DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ontem que conhece o empreiteiro Zuleido Soares Veras, dono da Gautama, e disse que ele trabalha em Alagoas há 30 anos. "Você pode ter amizade, mas não quer dizer que é amigo de práticas criminosas. Não quero prejulgar sem saber a extensão dessa história."
Renan é um dos aliados mais próximos do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), que teve cinco assessores presos. "Eu conheço muitas das pessoas envolvidas, não conhecia é essas práticas", disse.
Ele tentou minimizar sua proximidade com os envolvidos e disse que Teotônio afastou do governo os suspeitos. "Ninguém pode ter compromisso com o erro nem prejulgar. É importante que se investigue. Se alguém errou vai ser punido por isso", disse Renan.
Já o senador José Sarney (PMDB-AP) mandou dizer, por meio de sua assessoria, que não ia comentar as prisões. Ele adiou para amanhã uma viagem que faria na noite de ontem para Viena.
Como o pai, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) disse que não comentaria a operação nem as acusações contra ela do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT).
Suplente do governador de Alagoas, o senador João Tenório (PSDB) disse que Teotônio recebeu o governo muito "atrapalhado", então não teria feito nenhuma licitação.


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