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MISTÉRIO EM AL
Peritos se reuniram ontem
Badan reconhece
falhas no seu laudo
da Agência Folha, em Maceió
do enviado especial a Maceió
O médico legista Fortunato Badan Palhares reconheceu ontem
em Maceió, pela primeira vez, que
o seu laudo sobre as mortes de
Paulo César Farias e Suzana Marcolino tem falhas de método.
Badan concordou com a afirmação do juiz Alberto Jorge Correia,
segundo o qual são "frágeis" as
premissas que levaram os autores
do laudo a afirmar que Suzana matou PC e em seguida se suicidou.
"Nenhuma dessas falhas, porém,
acaba comprometendo globalmente o laudo", disse o legista.
Em quase três anos, a única falha
admitida por Badan era o "esquecimento" da altura de Suzana no
laudo. Badan fez as afirmações no
debate de sua equipe com os autores de um contralaudo sobre o caso, elaborado em 1997. Segundo o
contralaudo, é improvável que Suzana tenha se suicidado e não há
indícios de que tenha matado PC.
Badan reconheceu que a técnica
empregada para recolher substâncias das mãos de Suzana foi "ultrapassada". Nas mãos de Suzana não
foram encontrados elementos químicos típicos de quem atirou.
Para o legista Daniel Muñoz, o tiro que matou Suzana foi dado a 3
cm -Badan afirma que a arma estava colada no peito. O confronto
entre os peritos começou às 15h17
e até as 20h não havia terminado.
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