São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Desmoronamento e pânico
A cobertura já avança pela oratória, nos EUA. Na manchete on-line do "New York Times", à noite, "desmoronamento global" (global slump). No "Wall Street Journal", "melancolia se aprofunda" (gloom deepens). No "Financial Times", o mais chocante, "pânico agarra" (panic grips). No noticiário, propriamente, o foco se voltou para o banco de investimento Morgan Stanley, ontem nas submanchetes de "NYT" e "WSJ", para o Washington Mutual, também no "WSJ", e até para o Goldman Sachs, no "WSJ" e no "FT". AS MENTES Nas páginas iniciais de "NYT" e "Washington Post", os blogs eleitorais de ambos sublinhavam ontem pesquisas mostrando que a economia "domina as mentes dos eleitores" e John McCain já enfrenta "deflação". USSRA Do francês "Libération" ao Vi o Mundo, de Luiz Azenha, espalha-se a sigla USSRA, em inglês, para União das Repúblicas Socialistas Soviéticas da América, usada por Nouriel Roubini para ironizar os EUA estatizantes. PROCESSO ORDENADO Inusitadamente, surgiu ontem à tarde na rádio Jovem Pan, ao vivo, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, hoje no Unibanco. E saiu falando: - A operação de ontem causou surpresa para muitos, mas não é uma estatização, como foi dito. Foi dada uma linha de crédito no valor de US$ 85 bilhões para permitir o processo ordenado de redução de alguns ativos da AIG, que tem US$ 1,06 trilhão. Portanto, ela tem condições de pagar esse empréstimo. "TROPAS, NEM PENSAR"
Lula deu entrevista à estatal TV Brasil, para transmissão às 22h, mas já era manchete na Agência Brasil à tarde: "Nem pensar em tropas, diz Lula sobre ajuda a Evo", como ecoou pela manchete do Terra, entre outras. Depois a estatal mudou para "Lula confirma ajuda, mas sem envio de tropas". No site de "O Estado de S. Paulo" e em outros, chamou mais a atenção que "Lula critica "interferência" dos EUA nas Américas". O "Jornal Nacional" passou ao largo de Lula, das negociações e saiu bradando: "Crise política provoca fuga de milhares para o Brasil". NA FRONTEIRA A entrevista repercutiu da home da Agência Boliviana ao topo das buscas do Google Noticias, em espanhol, com a Reuters ressaltando que "Brasil reforçará vigilância na fronteira, diz Lula". SEM PASSAGEM Sobre as negociações, o site do oposicionista "La Razón" trazia como manchete, início da noite, que os governadores não viajaram a Cochabamba, ontem, por falta de vôos das capitais estaduais. GUERRA FRIA?
ALSTOM LÁ
VIRAL
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