São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2005

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Juntos, petistas acreditam ter mais chances

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

A decisão dos deputados petistas de enfrentar o Conselho de Ética foi tomada por volta das 14h de ontem, durante um almoço no apartamento de Paulo Rocha (PA), ironicamente o único a renunciar. Ao chegar ao local, José Mentor (SP) e Josias Gomes (BA) estavam dispostos a seguir a decisão de Rocha, mas acabaram demovidos da idéia pelo ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (SP) e por Professor Luizinho (SP).
Os dois últimos argumentaram que a renúncia em bloco reduziria as chances de absolvição dos que optassem por enfrentar o processo no Conselho de Ética.
Dos petistas, apenas para Rocha a decisão de deixar a Câmara era irreversível. Por volta das 13h, funcionários do seu gabinete já empacotavam documentos e limpavam armários. Após renunciar, ele próprio foi limpar as gavetas.
No encontro, Rocha afirmou que, por ter sido presidente estadual do PT, tinha apoio dos diretórios municipais para se eleger no próximo ano. A avaliação era que os diretórios "entenderiam" que o dinheiro que recebeu não foi usado em benefício próprio, mas em campanhas.


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