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Juntos, petistas
acreditam ter
mais chances
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
A decisão dos deputados petistas de enfrentar o Conselho
de Ética foi tomada por volta
das 14h de ontem, durante um
almoço no apartamento de
Paulo Rocha (PA), ironicamente o único a renunciar. Ao
chegar ao local, José Mentor
(SP) e Josias Gomes (BA) estavam dispostos a seguir a decisão de Rocha, mas acabaram
demovidos da idéia pelo ex-presidente da Câmara João
Paulo Cunha (SP) e por Professor Luizinho (SP).
Os dois últimos argumentaram que a renúncia em bloco
reduziria as chances de absolvição dos que optassem por enfrentar o processo no Conselho
de Ética.
Dos petistas, apenas para Rocha a decisão de deixar a Câmara era irreversível. Por volta das
13h, funcionários do seu gabinete já empacotavam documentos e limpavam armários.
Após renunciar, ele próprio foi
limpar as gavetas.
No encontro, Rocha afirmou
que, por ter sido presidente estadual do PT, tinha apoio dos
diretórios municipais para se
eleger no próximo ano. A avaliação era que os diretórios "entenderiam" que o dinheiro que
recebeu não foi usado em benefício próprio, mas em campanhas.
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