DA AGÊNCIA FOLHA

A CPT (Comissão Pastoral da Terra) entregou manifesto à direção da base aerospacial de Alcântara (MA), ontem pela manhã, contra a situação das 3.600 famílias removidas para a construção do centro tecnológico no local.
Os cerca de 6.000 manifestantes, de acordo com a Polícia Civil, também contestaram o acordo que permite o uso da base pelos Estados Unidos para lançamento de foguetes com satélites e restringe o acesso dos brasileiros.
Integrantes da CPT, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e de partidos políticos fizeram uma vigília, anteontem à noite, na praça central de Alcântara. Às 7h de ontem, foram para o centro tecnológico da base, a cerca de três quilômetros.
O movimento considera que o acordo envolvendo a base aerospacial "fere a soberania nacional" e espera que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao menos modifique seus termos.



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