|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Ex-prefeito se diz perseguido; empresa não fala
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito Paulo Maluf
declarou por meio de sua assessoria que é vítima de perseguição política empreendida pelo Ministério Público
do Estado de São Paulo. Por
meio de sua assessoria de
imprensa, a construtora
Mendes Júnior informou
que não comentaria o caso.
O advogado Paulo Guilherme de Mendonça Lopes,
que representa Maluf, afirmou que não poderia comentar o relatório produzido pela Promotoria porque
não conhece seu conteúdo.
"Paulo Maluf era prefeito
de São Paulo, e não técnico
da Emurb para controlar as
planilhas e estabelecer os
preços", disse o advogado.
Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Maluf,
disse que "essa continua
sendo uma questão inteiramente fiscal, que precisa ser
esclarecida pela Receita Federal junto à empreiteira
que fez o contrato com a prefeitura", declarou.
"Quanto à insinuação feita
pelos promotores tentando
envolver Paulo Maluf, ela é
totalmente irresponsável, ridícula. Demonstra muito
bem o método de perseguição meramente política que
certos membros do Ministério Público do Estado de São
Paulo tão bem sabem praticar", disse Laranjeira.
O ex-prefeito está processando Simeão Damasceno
de Oliveira e pede indenização por danos morais. Oliveira entrou com reconvenção (outro processo contra o
autor da ação principal) e o
caso está parado na 10ª Vara
Cível Central de São Paulo.
Texto Anterior: Investigação: Empreiteira paga US$ 195 mi a "fantasmas" Próximo Texto: Ex-funcionário perde na Justiça Índice
|