São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 2002

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OUTRO LADO

Ex-prefeito se diz perseguido; empresa não fala

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-prefeito Paulo Maluf declarou por meio de sua assessoria que é vítima de perseguição política empreendida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. Por meio de sua assessoria de imprensa, a construtora Mendes Júnior informou que não comentaria o caso.
O advogado Paulo Guilherme de Mendonça Lopes, que representa Maluf, afirmou que não poderia comentar o relatório produzido pela Promotoria porque não conhece seu conteúdo.
"Paulo Maluf era prefeito de São Paulo, e não técnico da Emurb para controlar as planilhas e estabelecer os preços", disse o advogado.
Adilson Laranjeira, assessor de imprensa de Maluf, disse que "essa continua sendo uma questão inteiramente fiscal, que precisa ser esclarecida pela Receita Federal junto à empreiteira que fez o contrato com a prefeitura", declarou.
"Quanto à insinuação feita pelos promotores tentando envolver Paulo Maluf, ela é totalmente irresponsável, ridícula. Demonstra muito bem o método de perseguição meramente política que certos membros do Ministério Público do Estado de São Paulo tão bem sabem praticar", disse Laranjeira.
O ex-prefeito está processando Simeão Damasceno de Oliveira e pede indenização por danos morais. Oliveira entrou com reconvenção (outro processo contra o autor da ação principal) e o caso está parado na 10ª Vara Cível Central de São Paulo.



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