DA REPORTAGEM LOCAL

Simeão Damasceno de Oliveira, que era coordenador econômico-financeiro da Mendes Júnior em São Paulo, perdeu uma ação trabalhista que moveu contra a empresa, na qual pedia que a Justiça reconhecesse que ele trabalhava como diretor. Oliveira é a principal testemunha do Ministério Público de São Paulo nas investigações sobre os supostos desvios de dinheiro das obras da avenida Água Espraiada e supostos pagamentos de propina a autoridades.
A derrota de Simeão foi proferida na primeira instância e ele já entrou com recurso. A ação pede que a Mendes Júnior seja condenada a pagar R$ 2,8 milhões a ele. A Justiça determinou que Oliveira pague R$ 54 mil de custas processuais. Ele recorre da decisão.
Segundo o advogado Pedro Lessi, Oliveira move outra ação, ainda não julgada, com o mesmo pedido, contra a construtora.
Oliveira foi indiciado por extorsão em um inquérito que corre no 5º Distrito Policial de São Paulo. Lessi afirma ter provas de que a Mendes Júnior tentou comprar uma testemunha contra Oliveira.



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