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Acusação de Buratti não é suficiente, afirma Procuradoria
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Procuradoria Geral da República informou ontem que
considera o teor do depoimento do advogado Rogério Buratti
insuficiente para justificar a
abertura de investigação contra
o ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Buratti, ex-secretário de Governo de Palocci na Prefeitura
de Ribeirão Preto (1993-1994),
acusou o ex-prefeito de ter recebido, durante dois anos
(2001-2002), uma propina
mensal de R$ 50 mil da empreiteira Leão Leão.
Segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria, os documentos enviados pelo Ministério Público Estadual de São
Paulo foram analisados pelo
procurador-geral Antonio Fernando Souza, que os considerou insuficientes para enviar
um pedido de investigação ao
Supremo Tribunal Federal.
Em sua análise, o procurador
considerou melhor aguardar
mais provas, já que o caso já
vem sendo investigado pela polícia paulista e pelo Ministério
Público Estadual.
O pedido ao Supremo é o primeiro passo para abrir uma investigação criminal contra o
ministro.
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