São Paulo, sexta-feira, 18 de novembro de 2005

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PANORÂMICA

IMPRENSA


Polícia de Marília pede prisão de jornalista suspeito de "comprar testemunha"
A polícia de Marília (444 km de São Paulo) pediu à Justiça a prisão preventiva do diretor da Central Marília Notícias, José Ursílio Souza e Silva, sob acusação de corrupção de testemunha. A empresa na qual o jornalista trabalha sofreu um incêndio criminoso, em setembro, que destruiu parte do prédio.
Souza e Silva é acusado pela polícia de ter dado R$ 2.000 a uma testemunha do processo, que investiga a autoria do atentado, para que ela alterasse o depoimento prestado à Justiça.
O delegado Gilson Quintino de Souza diz que o servidor Carlos Valdenebri, em depoimento, declarou ter recebido a quantia de Souza e Silva para mudar suas declarações sobre o incêndio. Valdenebri é testemunha de defesa dos quatro presos acusados de participação no crime.
O jornalista disse ontem ter sido informado do pedido de prisão por seu advogado e negou que tenha dado dinheiro a Valdenebri: "Estou tranqüilo, não tenho nada a ver com isso. Tenho certeza de que Ministério Público e Justiça saberão decidir sobre isso [o pedido de prisão".
Em 8 de setembro, três homens e uma mulher invadiram o prédio da Central Marília Notícias, espancaram um vigia da empresa e atearam fogo no local. O incêndio destruiu parte das instalações do jornal "Diário de Marília" e das rádios Diário FM e Dirceu AM. Quatro pessoas foram presas sob acusação de participação no atentado.
(DA AGÊNCIA FOLHA)


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