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FUNCIONALISMO
AGU determina o corte de ponto dos grevistas
LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A AGU (Advocacia-Geral da União) determinou
ontem o corte de ponto
dos advogados públicos
que deflagraram greve anteontem por um reajuste
salarial de 30%. A determinação é que as 2.500
unidades do órgão no país
enviem toda semana a
Brasília o controle de freqüência. A AGU criou um
e-mail para centralizar as
informações.
Além do corte do ponto,
a Advocacia também entrou com uma ação contra
os grevistas na Justiça Federal do Distrito Federal.
Na ação, a AGU alega que o
governo enfrenta dificuldades orçamentárias com
o fim da CPMF, alerta para
os prejuízos que a greve
causará ao "patrimônio
público e à ordem pública"
e pede multa de R$ 60 mil
por dia para cada uma das
nove entidades que lideram a greve.
"Houve evidente alteração da situação fática, o
que criou dificuldades até
o momento impossíveis de
serem solucionadas pelo
governo", diz a ação. Há
ainda menção sobre o corte que será efetuado para a
readequação do Orçamento e sua conseqüência para
os três Poderes. O cumprimento do reajuste, como
acertado, escreveu a AGU,
depende de "demonstração da origem dos recursos para seu custeio".
Os sindicatos que representam a categoria também se mobilizaram contra a decisão. A Unafe
(União dos Advogados Públicos Federais do Brasil)
entrou com ação para tentar "resguardar o direito
de greve".
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