São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 2005

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RUMO A 2006

Em Novo Hamburgo, governador nega que concorrerá à Presidência, mas não descarta possível candidatura

Alckmin é recebido como candidato no RS

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou da campanha de seu correligionário Júlio Redecker para a Prefeitura de Novo Hamburgo (40 km de Porto Alegre) e foi recebido na cidade gaúcha como candidato tucano à Presidência da República em 2006.
Durante o evento -em que havia um painel escrito "Alckmin, a favor do Brasil", ao lado do número 45, do PSDB-, o governador paulista procurou fugir de questionamentos a respeito da sua postulação. Em nenhum momento, porém, negou que tenha interesse na disputa.
"A eleição federal é no ano que vem. Está muito longe ainda. No momento ideal, o PSDB vai definir seu candidato. (...) Fiz uma boa escola que foi com o governador Mário Covas", afirmou, deixando claro que não descarta participar da disputa.
O candidato tucano à prefeitura deixou claro seu apoio formal ao governador. "Quero ser o primeiro da fila a vê-lo comandando este país", disse. A cidade terá nova eleição para prefeito porque a de outubro de 2004, vencida por Jair Foscarini (PMDB), foi anulada e uma nova foi marcada para o próximo dia 6. Os dois primeiros colocados na eleição tiveram a candidatura cassada pela Justiça.
Falando para 500 militantes e exportadores de calçados (a base da economia de Novo Hamburgo), Alckmin adotou discurso eleitoral: "São Paulo deu um exemplo de ajuste fiscal para o Brasil, sem mandar a conta para o contribuinte, reduzindo a carga tributária e aumentando a capacidade financeira do Estado".
Em uma palestra sobre "redução de impostos para o desenvolvimento" na Fenac (Feira Nacional do Calçado), Alckmin destacou que reduziu a alíquota de 17% para 12% no ICMS do calçado. Novo Hamburgo é pólo exportador de calçados.


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