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SAIBA MAIS
Juiz decidirá neste ano se acusado por crime irá a júri
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
O juiz presidente do Tribunal do Júri de Campinas
(SP), José Henrique Torres,
deve decidir neste ano se
mandará o seqüestrador
Wanderson de Paula Lima, o
Andinho, a júri popular pela
acusação de co-autoria do
crime contra o prefeito Toninho do PT ou se impronuncia o réu -ou seja, deixa
o processo em aberto para
novas investigações sobre a
autoria do crime.
Atualmente o processo está em fase final de instrução
do juiz (aberto para oitivas,
perícias etc.).
O juiz também pode optar
por outras duas alternativas
menos prováveis: absolver
sumariamente Andinho ou
desclassificar o crime (alegar
que não se trata de um homicídio qualificado).
O processo foi instaurado
em julho de 2002 e está hoje
com cerca de 22 volumes. De
acordo com as investigações, os disparos contra o
Palio de Toninho partiram
de dentro de um Vectra prata que vinha em alta velocidade no mesmo sentido da
pista que ele.
Uma das principais provas
da polícia e do Ministério
Público contra Andinho é o
depoimento de um criminoso chamado Cristiano Nascimento Farias, o Cris, que
disse à polícia que um dos
acusados -Anderson José
Bastos, o Anzo- revelou a
ele antes de morrer que atirou no Palio.
Anzo foi morto em uma
ação policial em Caraguatatuba (SP). Cris voltou atrás e
negou a informação em depoimento à Justiça.
(MS)
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