São Paulo, domingo, 19 de março de 2006

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Juiz decidirá neste ano se acusado por crime irá a júri

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

O juiz presidente do Tribunal do Júri de Campinas (SP), José Henrique Torres, deve decidir neste ano se mandará o seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, a júri popular pela acusação de co-autoria do crime contra o prefeito Toninho do PT ou se impronuncia o réu -ou seja, deixa o processo em aberto para novas investigações sobre a autoria do crime.
Atualmente o processo está em fase final de instrução do juiz (aberto para oitivas, perícias etc.).
O juiz também pode optar por outras duas alternativas menos prováveis: absolver sumariamente Andinho ou desclassificar o crime (alegar que não se trata de um homicídio qualificado).
O processo foi instaurado em julho de 2002 e está hoje com cerca de 22 volumes. De acordo com as investigações, os disparos contra o Palio de Toninho partiram de dentro de um Vectra prata que vinha em alta velocidade no mesmo sentido da pista que ele.
Uma das principais provas da polícia e do Ministério Público contra Andinho é o depoimento de um criminoso chamado Cristiano Nascimento Farias, o Cris, que disse à polícia que um dos acusados -Anderson José Bastos, o Anzo- revelou a ele antes de morrer que atirou no Palio.
Anzo foi morto em uma ação policial em Caraguatatuba (SP). Cris voltou atrás e negou a informação em depoimento à Justiça. (MS)


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