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Conselho tem 30 dias de prazo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar do Senado deverá
concluir em cerca de 30 dias relatório dizendo se os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA)
e José Roberto Arruda (PSDB-DF) feriram o decoro parlamentar no episódio da violação do sistema de votação.
A acusação contra eles é considerada tão grave pelos senadores
que o conselho poderá propor ao
plenário até a cassação dos seus
mandatos. ACM voltou a negar
qualquer envolvimento no caso e
Arruda, ao contrário do que se esperava, não se afastou do cargo de
líder do governo e ocupou a tribuna para se defender.
A situação de Arruda é considerada mais delicada. A ex-diretora
do Prodasen (Centro de Informática e Processamento de Dados)
Regina Célia Peres Borges disse
ter recebido pedido pessoal de
Arruda para que o sistema fosse
violado, para permitir a revelação
dos votos dados na cassação do
então senador Luiz Estevão.
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), pretende
pedir a quebra do sigilo telefônico
da ex-diretora do Prodasen para
confirmar se ela recebeu ou não
telefonema de ACM.
O prazo de 30 dias para o relatório preliminar foi previsto pelo
presidente do Conselho de Ética,
Ramez Tebet (PMDB-MS), e pelo
relator do caso, Saturnino Braga
(PSB-RJ). A partir daí, será aberto
prazo para a defesa dos dois. Depois disso é feito o relatório final,
que vai à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e, depois, à votação do plenário.
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