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Alckmin descarta impeachment e recebe apoio de governador do PPS
HUDSON CORRÊA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RONDONÓPOLIS (MT)
O prresidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, e o governador de
Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS),
se manifestaram ontem, em Rondonópolis (MT), contra a abertura de processo de impeachment
contra o presidente Lula. "Acho
que o processo político é a eleição.
É o povo que deve decidir através
das urnas", declarou o tucano.
Maggi disse que "aposta todas
as fichas" na candidatura de Alckmin à Presidência. Ele referiu-se
quatro vezes a Alckmin como "futuro presidente" ao discursar na
abertura da feira Agrishow Cerrado 2006, da qual Alckmin também participou: "Meu partido
hoje tem um candidato a presidente [Roberto Freire, que tem
apenas 1% na pesquisa Datafolha]. Não vou abandonar meu
partido, mas torço e trabalho para
que nós possamos estar coligando
(...) para que o senhor se transforme em presidente", disse Maggi.
Maggi disse ainda que votou no
presidente Lula no segundo turno, mas ficou decepcionado: "A
minha revolta, a busca de uma
nova alternativa é porque esse
que está aí já disse a que veio. E
não vai fazer as mudanças. Aposto as fichas no sr. [Alckmin]".
Na segunda, Alckmin participou em Cuiabá de seminário sobre agricultura e ontem, de uma
reunião com prefeitos. Depois,
num bimotor alugado pelo diretório estadual do PSDB por R$
4.000, foi a Rondonópolis (MT).
Nas entrevistas e nos discursos,
o tucano atacou o governo Lula.
"Não há investimentos. O grande
projeto é tapar buracos", afirmou.
Ontem à noite, em Brasília,
Alckmin participou de um jantar
com deputados do PFL na casa de
Osório Adriano (DF). Hoje a cúpula do PFL poderá anunciar a escolha do vice de Alckmin após
uma reunião entre Jorge Bornhausen e os senadores José Jorge
(PE) e Jorge Agripino (RN).
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