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Parlamentares criticam medida do governo federal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Parlamentares de partidos
aliados e de oposição condenaram a proposta do governo que permite a execução
das despesas previstas para
2007 mesmo sem uma lei orçamentária aprovada pelo
Congresso. Diante da repercussão, líderes governistas
admitem desistir da idéia.
A medida está prevista no
projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviado na semana passada ao
Congresso, mas cujo texto
integral ainda é ignorado pelos parlamentares.
Em reação ao atraso recorde do Orçamento deste ano,
o Palácio do Planalto quer
que, caso o projeto orçamentário de 2007 não seja
aprovado até 31 de dezembro deste ano, o governo e as
estatais fiquem autorizados
a fazer todas as despesas listadas no texto elaborado pelo Executivo. No limite, a norma fixada na LDO torna
desnecessário negociar com
parlamentares as despesas
prioritárias da União.
O presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a comparar a
regra às praticas do regime
militar, quando as leis entravam em vigor automaticamente se não fossem votadas a tempo no Congresso.
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