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Câmara investigará deputada citada no caso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), pediu
ao corregedor-geral da Casa,
Inocêncio Oliveira (PR-PE),
que abra investigação sobre as
acusações contra a deputada
Marina Maggessi (PPS-RJ).
Maggessi é acusada pela PF
de ter recebido recursos do bicheiro Aílton Guimarães Jorge,
o Capitão Guimarães, para a
campanha de 2006. A deputada
nega, dizendo que sua campanha foi "paupérrima" -teria
custado R$ 69 mil. "A denúncia
é grave. Mas é preciso saber se
existe algum tipo de realidade
nela", disse Chinaglia.
Inocêncio deve abrir sindicância para apurar também o
diálogo que veio à tona na semana passada. Num grampo, a
deputada é flagrada defendendo a morte de um delegado.
Antes, Inocêncio deve fazer
uma consulta à assessoria jurídica da Casa sobre a possibilidade de a Câmara investigar
uma denúncia eleitoral. "Isso
pode ser coisa para a Justiça
Eleitoral", afirmou.
A corregedoria, se entender
que há indício de quebra de decoro, pode pedir ao Conselho
de Ética que abra processo de
cassação contra a deputada.
Policial civil licenciada, Marina Maggessi disse considerar
positivo que a Câmara abra sindicância. Os recursos, se existentes, não foram declarados
ao Tribunal Superior Eleitoral.
"Dou a maior força para a
sindicância. Não encaro como
algo contra mim, mas a meu favor", afirmou, por telefone.
A Polícia Federal, que monitorava o telefone do policial civil Marcos Antônio Bretas, o
Marcão, -preso na operação-,
flagrou conversas entre ele e o
inspetor Fernando Santos, o
Salsicha, em que tratariam do
pedido de dinheiro a Guimarães. Numa ligação, Maggessi
estava ao lado de Salsicha e
manda um beijo a Marcão.
"Marcão me ajudou na campanha, como todo mundo na polícia, veiculando material de
campanha. Quero o contexto
dessas conversas, porque sei o
que falei", afirmou.
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