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outro lado
Planam só se manifestará após perícia
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A advogada Laura Gisele
Maia, que defende diretores da Planam em ação penal decorrente da Operação Sanguessuga, afirmou
que seus clientes somente
irão se manifestar sobre os
papéis obtidos pela Folha
após a realização de uma
perícia técnica.
O deputado Coriolano
Sales (PFL-BA) disse não
ter conhecimento de ofício em seu nome elaborado pela Planam e enviado
ao Ministério da Ciência e
Tecnologia. Os deputados
Feu Rosa (PP-ES) e João
Correia (PMDB-AC) negaram qualquer envolvimento em irregularidades
praticadas pela Planam.
Um assessor do gabinete da deputada Edna Macedo (PTB-SP) informou
que ela tomou a iniciativa
de suspender a tramitação
da emenda que apresentou para o segmento de inclusão digital itinerante.
Em nome do deputado
Júnior Betão (PL-AC), um
assessor de nome Paulo
afirmou que o parlamentar não tem nenhuma relação com a Planam.
Em nota, o deputado
Paulo Baltazar (PSB-RJ)
afirmou que "todos os documentos oficiais assinados pessoalmente por
mim são produzidos por
assessores de meu gabinete em Brasília e de meu gabinete regional em Volta
Redonda, RJ". Também
em nota, Jefferson Campos (PTB-RJ) negou relação com a Planam.
Informado sobre a reportagem, o deputado
Maurício Rabelo (PL-TO)
achou melhor aguardar e
disse que ele "está com a
consciência tranquila".
Não responderam aos
recados deixados pela Folha em seus gabinetes os
deputados Elaini Costa
(PTB-RJ), Heleno Silva
(PL-SE), Irapuan Teixeira
(PP-SP), José Divino
(PRB-RJ), Osmânio Pereira (PTB-MG), Reginaldo
Germano (PP-BA) e Vieira
Reis (PRB-RJ). O ex-deputado Ricardo Rique
(PTB-MT), que exerceu
mandato entre até março,
não respondeu a recado
deixado no gabinete que
ocupava na Câmara.
A Folha não conseguiu
localizar o deputado Nilton Capixaba (PTB-RO).
Em nome de Raimundo
Santos (PL-PA), um assessor que se identificou como Jackson disse desconhecer os ofícios e que as
emendas apresentadas
pelo parlamentar não foram empenhadas.
Segundo o assessor de
João Mendes de Jesus
(PSB-RJ), se o ofício não
está assinado, então não
pertence ao deputado.
O prefeito do município
de Rolante, Pedro Luiz
Rippel, disse que uma pessoa chamada Rodrigo se
apresentou a ele com a
proposta de conseguir
verbas federais para um
projeto de inclusão digital.
O suposto técnico, que jamais teria citado o nome
da Planam, cobrou uma
comissão R$ 1.000, caso
houvesse sucesso. "Mas
não conseguimos nada.
Ainda bem", disse Rippel.
André Cardoso Campos,
prefeito de Pancas (ES),
negou qualquer relação
com a Planam.
Na tarde de sexta-feira,
ninguém atendeu ao telefone no gabinete do deputado Fraga. O mesmo
aconteceu com a prefeitura de Poconé (ES).
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