São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 2006

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Empresa será alvo de nova investigação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério Público Federal vai investigar a atuação da Planam no Mistério da Ciência e Tecnologia para a liberação de verbas de projetos de inclusão digital itinerante por meio de ofícios preparados pela empresa e apresentados por deputados.
Na terça-feira passada, a Folha mostrou parte dos documentos em nome de 20 deputados destinados ao então ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, a Alexandre Camanho, procurador regional do Ministério Público Federal. Ele também é o coordenador das investigações de caráter criminal que apuram o envolvimento de prefeitos distribuídos por 13 Estados, além do Distrito Federal, com a máfia dos sanguessugas que atuou no Ministério da Saúde.
"O modelo é o mesmo utilizado para a compra de ambulâncias. Agora surgem os sanguessugas digitais. Também chama a atenção a existência de nomes de novos parlamentares supostamente envolvidos no esquema."
Para Camanho, a Planam mantinha uma espécie de "kit fraude" com o objetivo de agilizar a apresentação de projetos. O material será investigado. (AM)


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