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Para ministro de Lula, candidata do PSOL é "udenista'; Alckmin afirma respeitá-la
DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Capaz de levar a disputa pela
Presidência ao segundo turno,
o desempenho da senadora Heloísa Helena (PSOL) já preocupa o PT. A disposição do comando da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva é de explorar as
contradições da candidata, até
mesmo o fato de sua ascensão
servir a interesses do tucanato.
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse
ontem que, na campanha, Heloísa terá que explicar "por que
uma candidata de esquerda foi
contra o Prouni (Programa
Universidade para Todos), a
ampliação do ensino fundamental e o Bolsa-família".
"Na campanha, as posições
ficam mais claras. Por enquanto, ela pode correr livre, sem
apresentar propostas, de forma
udenista, e sem explicar suas
posições", disse o ministro.
O presidente nacional do PT,
deputado Ricardo Berzoini,
disse que a boa performance da
senadora reflete a "maneira
simpática e positiva que tem
aparecido nos principais meios
de comunicação".
No Rio, o candidato tucano
Geraldo Alckmin disse receber
com "humildade e entusiasmo"
o resultado da pesquisa Datafolha. "A diferença [em relação a
Lula] vai diminuir. Eu e Heloísa
Helena somos menos conhecidos e a tendência é que as duas
candidaturas cresçam mais, garantindo a realização do segundo turno. Tenho respeito pela
candidatura da senadora."
Apesar do desânimo com a
estabilidade dos números, o comando da candidatura tucana
se disse satisfeito com o resultado. A avaliação é que o crescimento de Heloísa Helena facilita um segundo turno entre Lula
e Geraldo Alckmin. Hoje, Alckmin inaugurará o comitê central da campanha, em Brasília.
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