DA REDAÇÃO

O PC do B realiza hoje às 18h, no plenário da Assembléia Legislativa do Rio, um ato em memória de Elza Monnerat, militante comunista que morreu no dia 11, em Teresópolis (RJ), aos 91 anos.
Professora primária, Elza entrou no Partido Comunista do Brasil em 1945, quando a organização foi legalizada. Alinhou-se à ala mais identificada com o stalinismo (João Amazonas, Mauricio Grabois), que foi excluída da Executiva do PCB em 1957 e do Comitê Central em 1960, quando o partido mudou seu nome para Partido Comunista Brasileiro.
Em fevereiro de 1962, Amazonas, Grabois e Pedro Pomar promoveram uma conferência para reorganizar o Partido Comunista do Brasil, e Elza participou dessa reorganização. A partir de 1967, dedicou-se a organizar a Guerrilha do Araguaia. Presa em dezembro de 1976, no Massacre da Lapa, foi torturada. Foi libertada em 31 de agosto de 1979, após a Anistia. Pertencia ao Comitê Central.


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