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São Paulo, domingo, 19 de outubro de 2003

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Em 1992, país registrou crise nas embaixadas

DO BANCO DE DADOS

Não é a primeira vez que a crise financeira atinge o Itamaraty. Em 1992, no governo Fernando Collor de Mello, as embaixadas acumulavam dívidas de US$ 30 milhões por falta de pagamento de aluguéis e contas de água, energia elétrica e telefone.
Os salários de embaixadores e funcionários, no entanto, não deixaram de ser pagos. Relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) de 1998 mostrava uma série de problemas financeiros em várias embaixadas brasileiras.
Muitas delas apresentavam atrasos nos pagamentos de energia elétrica, telefone e aluguel. Algumas missões não pagavam as contribuições aos organismos internacionais dos quais faziam parte. "Os cobradores batem às portas", escreveu o ministro do TCU Marcos Villaça, responsável pelo relatório.
Além de problemas financeiros, relatório preparado por auditores do TCU em 1995 apontou a falta de controle nos gastos e o desperdício de recursos nas embaixadas. A equipe do tribunal, chefiada pelo ministro Carlos Átila, descobriu que o Consulado Geral do Brasil em Paris gastava US$ 200 mil anuais de aluguel, embora a embaixada brasileira na cidade possuísse prédio próprio.


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