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AL
Acusado está em Brasília, afirma mulher
PF busca deputado suspeito em chacina
da Agência Folha, em Maceió
A Polícia Federal começou ontem a procurar o deputado Talvane Albuquerque (PFL-AL), apontado como principal suspeito de
ter encomendado a chacina na
qual morreu a deputada federal
Ceci Cunha (PSDB-AL), na última
quarta-feira, em Maceió (AL),
após a cerimônia de diplomação
dos políticos eleitos no Estado.
"Estamos querendo saber para
onde o deputado Talvane viajou.
Procuramos em Arapiraca e Maceió e nessas cidades ele não está.
Como quem não deve não teme,
ele já deveria ter se apresentado",
afirmou o coordenador de operações da Superintendência da Polícia Federal de Alagoas, delegado
Cláudio Lima.
O governador Manoel Gomes de
Barros (PTB) disse ontem que o
governo alagoano dará garantia de
vida a todas as pessoas procuradas
pelas Polícias Civil, Militar e Federal no caso.
"As pessoas que estão sendo procuradas para esclarecer a chacina,
inclusive o deputado (Talvane),
podem se apresentar porque o Estado lhes dará garantia de vida.
Eles podem escolher a quem se
apresentar, inclusive, a mim."
O deputado Talvane Albuquerque, que é primeiro suplente da
deputada assassinada, manifestou,
por meio de sua mulher, Nireide,
que teria deixado o Estado por ter
sido condenado publicamente e
que teme uma represália.
Ontem, a mulher do deputado
disse à Agência Folha que estava
em Brasília, onde convocaria uma
entrevista coletiva que, segundo
ela, ainda não tem data para acontecer.
"Estão caluniando o meu marido. Ele vai convocar a imprensa
quando se sentir seguro", afirmou.
A Polícia Federal, que trabalha
em conjunto com a Polícia Civil no
caso, não revela oficialmente os
"fortes indícios" que o governador
diz possuir para suspeitar do deputado.
Na chacina, morreram a deputada Ceci Cunha, seu marido, Juvenal Cunha, seu cunhado Iran Carlos Maranhão e a mãe dele, Ítala
Maranhão.
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