|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PERFIL
Político presidiu a Câmara de SP e sofreu acusações
DA REPORTAGEM LOCAL
Armando Mellão Neto, 42,
surgiu na política respaldado pelo ex-secretário de
Paulo Maluf Reynaldo de
Barros, justamente o pai do
ex-deputado que ele foi acusado de extorquir ontem.
Na administração de Maluf (93-96), Mellão foi contratado por meio da Prodam
(Companhia de Processamento de Dados do Município) para ser assessor de
Reynaldo pai. Um dos principais secretários de Maluf,
Barros comandou as secretarias de Vias Públicas e de
Serviços e Obras.
Eleito vereador em 1996
com 23.662 votos, rompeu
com o padrinho Reynaldo
de Barros em 1998 e assumiu
a presidência da Câmara
Municipal em 1999, após um
racha na base do então prefeito Celso Pitta (97-00).
Foi nessa época que atingiu o "auge" de conhecimento entre a população,
ainda que em razão de uma
série de denúncias. A investigação da Máfia dos Fiscais,
que paralisou a cidade e acabou com a cassação de três
políticos, prendeu dois dos
principais funcionários do
gabinete de Mellão, por extorquir dinheiro de fiscais.
Na vida privada, Mellão é
piloto de kart nas horas livres. O político é primo distante de João Mellão Neto,
ex-ministro do governo de
Fernando Collor (90-92).
Texto Anterior: Outro lado: Ex-vereador nega extorsão e diz que há "equívoco" Próximo Texto: Citados contestam envolvimento Índice
|