São Paulo, sábado, 20 de março de 2004

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PERFIL

Político presidiu a Câmara de SP e sofreu acusações

DA REPORTAGEM LOCAL

Armando Mellão Neto, 42, surgiu na política respaldado pelo ex-secretário de Paulo Maluf Reynaldo de Barros, justamente o pai do ex-deputado que ele foi acusado de extorquir ontem.
Na administração de Maluf (93-96), Mellão foi contratado por meio da Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município) para ser assessor de Reynaldo pai. Um dos principais secretários de Maluf, Barros comandou as secretarias de Vias Públicas e de Serviços e Obras.
Eleito vereador em 1996 com 23.662 votos, rompeu com o padrinho Reynaldo de Barros em 1998 e assumiu a presidência da Câmara Municipal em 1999, após um racha na base do então prefeito Celso Pitta (97-00).
Foi nessa época que atingiu o "auge" de conhecimento entre a população, ainda que em razão de uma série de denúncias. A investigação da Máfia dos Fiscais, que paralisou a cidade e acabou com a cassação de três políticos, prendeu dois dos principais funcionários do gabinete de Mellão, por extorquir dinheiro de fiscais.
Na vida privada, Mellão é piloto de kart nas horas livres. O político é primo distante de João Mellão Neto, ex-ministro do governo de Fernando Collor (90-92).


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