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Citados contestam envolvimento
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os três congressistas que, segundo a Polícia Federal, eram
apontados por Armando Mellão
como seus interlocutores negaram ter qualquer envolvimento
com o ex-presidente da Câmara
Municipal paulistana.
Os três -os deputados José
Mentor (PT-SP) e Rodrigo Maia
(PFL-RJ) e o senador Antero Paes
de Barros (PSDB-MT)- ocupam
cargos na CPI do Banestado.
Relator da comissão, o deputado federal José Mentor afirmou
que não vê Mellão desde o tempo
em que eles eram colegas de Câmara Municipal, na legislatura de
1997 a 2000. O petista afirmou
ainda que foi o responsável pelo
início das investigações da PF.
O deputado federal cita duas
cartas suas ao ministro da Justiça,
Márcio Thomaz Bastos, relatando
o caso. Uma é datada de 12 de janeiro, e a outra, do dia 14. De
acordo com o petista, as duas foram protocoladas no dia 16.
Outro que teria sido citado por
Mellão, o deputado federal Rodrigo Maia disse que nunca teve contato com o ex-vereador. Maia é vice-presidente da CPI.
"Não o conheço. Devo ter lido
alguma coisa sobre ele no jornal
quando foi presidente da Câmara
de São Paulo", disse. Ele afirmou
que na quarta-feira entrará com
um requerimento de quebra de
sigilo telefônico de Mellão.
Presidente da CPI, o senador
Antero Paes de Barros também
negou envolvimento com Mellão
e chamou o caso de "absurdo".
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