São Paulo, quinta-feira, 20 de agosto de 2009

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Paulo Duque passa mal após arquivamento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), passou mal ontem após a reunião do colegiado que decidiu pelo arquivamento de 11 processos contra o senador José Sarney (PMDB-AP) e de um contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Com forte dor de cabeça, ele foi atendido pelo serviço médico do Senado, que lhe aplicou medicação na veia. Ele ficou no ambulatório por uma hora e dez minutos; saiu de lá se dizendo recuperado.
Ao ser questionado por um programa humorístico se era dor na consciência por ter ajudado a livrar Sarney e Virgílio de processos, respondeu: "Nunca fiz uma sessão tão especial como a de hoje. Levei no papo, não teve muita pressão".
Ainda sobre o mal-estar, disse que não almoçou porque "estava duro". A reunião do conselho durou quatro horas e vinte minutos, o que teria agravado o quadro do senador.
Duque afirmou que vai apresentar um projeto para extinguir o Conselho de Ética porque "não é legal apontar o dedo para os colegas", transferindo essa responsabilidade para a Justiça.
O senador, que tem 81 anos, é o segundo suplente do ex-senador Sérgio Cabral (PMDB), que renunciou ao mandato para assumir o governo do Rio de Janeiro. O primeiro suplente é secretário de Estado.


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