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Paulo Duque passa mal após arquivamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Conselho
de Ética do Senado, Paulo
Duque (PMDB-RJ), passou
mal ontem após a reunião do
colegiado que decidiu pelo
arquivamento de 11 processos contra o senador José
Sarney (PMDB-AP) e de um
contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Com forte dor de cabeça,
ele foi atendido pelo serviço
médico do Senado, que lhe
aplicou medicação na veia.
Ele ficou no ambulatório por
uma hora e dez minutos; saiu
de lá se dizendo recuperado.
Ao ser questionado por um
programa humorístico se era
dor na consciência por ter
ajudado a livrar Sarney e Virgílio de processos, respondeu: "Nunca fiz uma sessão
tão especial como a de hoje.
Levei no papo, não teve muita pressão".
Ainda sobre o mal-estar,
disse que não almoçou porque "estava duro". A reunião
do conselho durou quatro
horas e vinte minutos, o que
teria agravado o quadro do
senador.
Duque afirmou que vai
apresentar um projeto para
extinguir o Conselho de Ética porque "não é legal apontar o dedo para os colegas",
transferindo essa responsabilidade para a Justiça.
O senador, que tem 81
anos, é o segundo suplente
do ex-senador Sérgio Cabral
(PMDB), que renunciou ao
mandato para assumir o governo do Rio de Janeiro. O
primeiro suplente é secretário de Estado.
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